terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Louie Bellson - 1957 Skin Deep Solo

Para completar a homenagem apresento aqui o video de um dos mais famosos solos do Louie; na música "Skin Deep" de sua autoria e gravada com a orquestra de Duke Ellington.
O vídeo é de 1957 e nos mostra Bellson aos 30 anos de idade e, acredito, nos melhores momentos de sua "forma" técnica. Se bem que homem morreu aos 84 e tocou e gravou até pouco antes de partir.
A técnica pode definhar mas a MUSICALIDADE, nunca.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ainda sobre Louie

Louie Bellson's drum set.

Visitando o site oficial deste grande batera - recentemente falecido - encontrei este belo vídeo mostrando a sua "ferramenta" de trabalho e, ainda, um tema musical em que o ouvimos tocando com toda a técnica e musicalidade, para a alegria dos bateristas que por aqui passarem.

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LOUIE BELLSON


É chato ter que escrever sobre o falecimento das pessoas; mas, o que fazer, né?
Todos nós estamos no mesmo caminho e ele, um dia, nos leva para onde mesmo?

Como aqui, no caso, se trata de um baterista, me senti na obrigação de registrar o fato - ainda mais, depois de convocado pelo "edú", em comentário do post anterior.

Eis que encontro, no meu acesso diário ao blog JAZZSEEN, essa postagem do mestre ROBERTO SCARDUA (que não conheço pessoalmente, mas através daquele blog) que nos dá a informação que reproduzo:

"Não parece razoável supor que viveu pouco Luigi Paulino Balassoni, vulgo Louie Bellson, que partiu daqui aos 84 anos. A celebridade veio ao ganhar um concurso promovido por Gene Krupa em 1940, o que lhe permitiu fosse contratado por Benny Goodman, antigo patrão de Krupa. A seguir veio a calmaria, trabalhando para gente como Tommy Dorsey, Harry James e, em 1951, Duke Ellington, onde sua metralhadora sonora substitui o velho estilingue de Sonny Greer. Ellington, que não era nenhum bobo, arrecadou uma boa dezena de composições de Bellson, como The Hawk Talks e Skin Deep, verdadeiras maratonas percussivas. É depois que se despede de Duke e começa a trabalhar em pequenos combos, como líder ou acompanhando Louis Armstrong, Benny Carter, Ella Fitzgerald, Oscar Peterson ou Art Tatum, que Louie mostra toda sua competência técnica e, quem diria, seu lado de discreto acompanhador em pequenas formações, confirmando que possuía muito mais que força nos punhos fortes. A partir da década de 1960 Louie dedica a maior parte de seu tempo acompanhando a esposa, Pearl Bailey, sem descuidar de gravações e apresentações esporádicas como líder ou sideman, voltando inclusive a trabalhar com os velhos amigos Dorsey, Ellington e James. Não bastasse ser um dos mais completos bateristas do jazz, Louie ainda encontrou tempo para compor música para balé e de concerto, inventou o kit de bateria com dois drum bass, além de mostrar-se um dos mais contagiantes músicos que o jazz já produziu em apresentações ao vivo. Fora dos palcos era calmo, boa gente, visitava orfanatos, oferecia shows gratuitos e promovia palestras para os jovens bateristas ávidos por ouvir o mestre. Até breve Louie!"

By Roberto Scardua às 23:45

Bem, além deste texto, há outras informações importantes acrescentadas pelos excelentes "comentaristas" do Jazzseen, sempre contribuindo com seus conhecimentos para o enriquecimento do nosso aprendizado.

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sexta-feira, 13


Não acredito em bruxas.

Sei que hoje será um ótimo dia, pois mais logo estarei tocando um pouco com minha turminha aqui em casa.

Hoje estou inspirado, porque ouvi e gravei jazz a tarde inteira; pra quem não conhece, dou a dica: www.accuradio.com

Você pode escolher o tipo de música que quer ouvir, é só clicar no seu estilo preferido. Aproveitem!

Esse da foto é o pianista Denny Zeitlin, que o leitor Edú, comentando num dos meus posts abaixo, disse se parecer comigo; já o John Lester, do JAZZSEEN (link aí ao lado) acha que a minha semelhança é com o Paulo Coelho. O que vocês acham? Eu não gostei muito das comparações...

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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Estes eu ouvi também







Eu não podia me esquecer de mencionar o ótimo início de tarde que passei na Modern Sound-Copa no sábado, dia 31/janeiro.

Estes três fabulosos músicos, tocando juntos pela primeiro vez, proporcionaram ao pequeno público presente (esses cariocas não sabem o que estão perdendo) momentos de grande emoção, com interpretações sensíveis, inspiradas e muita criatividade.

Eu ainda não tinha ouvido o Marcos Nimrichter "ao vivo" e fiquei muito bem impressionado com seus improvisos e sua maneira bem pessoal de apresentar as melodias.

Naquela tarde ele estava substituindo o pianista mineiro Kiko Continentino, que atualmente se apresenta regularmente naquele dia/horário.

O improvisado trio foi um belo presente para os privilegiados ouvintes e um saboroso tempero a mais para o leve almoço que degustei mais tarde, após alguns goles de cerveja.

Além do Marcos, tocaram o Jefferson Lescowich - baixo e Carlos Bala - bateria.

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Pat Martino: The Great Stream

Vou transcrever aqui a postagem feita em seu blog pelo jornalista Aluizio Amorim, a quem agradeço a gentileza:

"Nem as piores adversidades e iniqüidades do mundo me afastam da música. Ainda mais que retomei os ensaios com o meu violão e guitarra inspirando-me em músicos como o fantástico guitarrista Pat Martino.

Neste show Martino faz uma produtiva parceria com Joey DeFrancesco e seu poderoso Hammond B3, com o apoio perfeito da bateria de Byron Landham. Um fabuloso trio de jazz. Vale apena ver e ouvir.

Dedico este post ao Olney Figueiredo, baterista de Cataguases, Minas Gerais, conhecido no meio artístico mineiro como Figbatera e que também tem um blog e página no MySpace. De vez em quando deixa seus pitacos por aqui. Valeu, Fig!"

Eu adorei! Aposto que todos os amantes do jazz também...


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Bossa na praia


Domingo ensolarado; depois da caminhada, nada como um chopp à beira-mar.
E o que é melhor: com bossa-nova ao vivo!
Foi o meu ótimo programa no primeiro dia de fevereiro; avisado por e-mail pelo meu amigo DANIEL RION, me instalei no quiosque "Champanheria Copacabana" por volta das 13h. Daí a pouco chegaram os músicos e o som começou a rolar.
O trio era formado por Daniel Rion - saxofones, Eduardo Henrique - teclado e Márcio Pereira - bateria (um jovem gaúcho, aluno do Kiko Freitas, recém-chegado ao Rio). Os meninos tocaram um repertório de bossa-nova, principalmente, e alguns "standards" de jazz; o forte calor da tarde favorecia a "descida" dos chopps mas não atrapalhava as improvisações dos músicos.
Bem, mais tarde, fui até chamado pra uma "canja", mas o teor etílico já não mais me permitiria uma participação pelo menos razoável e, assim, fui tirando o time de campo; afinal, precisava ainda descansar um pouco no hotel pra assistir (pela TV) ao jogo do Flamengo.

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Caminhada no calçadão


Para não pensarem que eu fiquei no Rio só por conta da música, registrei a minha caminhada no calçadão de Copacabana na tarde de sábado (31/01).
Bem, na verdade, isso aí foi mais um leve passeio antes da chuva, pois as caminhadas - pelo menos uns 5 km - foram feitas diariamente pela manhã.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"Happy Hour"

Na sexta-feira, dia 30, de novo no Allegro, presenciei outro bom show com o time que está tocando lá todas as sextas: Fernando Merlino-piano, Zé Luis Maia-baixo, Tino Jr.-sax e Ricardo Costa-bateria.
Repertório de muito bom-gosto, com requintados arranjos e interpretações inspiradas dos músicos.
Aproveitei para adquirir o CD lançado recentemente pelo Zé Luis Maia em bonita homenagem a seu falecido pai (Luizão Maia) com o título "Tal pai", e que teve a participação de um grande número de músicos convidados.
Bem, desta vez, fui convocado pra uma "canjinha" e, claro, não me fiz de rogado; mesmo sabendo de minha limitada capacidade, não perco a chance de tocar no meio dos "bons". Tremo um pouco, mas não comprometo.
Por incrível concidência, no momento em que subi ao palco, foi também convidado o pianista holandês IVO STUIVENBERG que estava novamente de passagem pelo Rio e com quem eu já havia tocado, lá mesmo no Allegro, conforme contei em minha postagem de 02-julho-2008 .

Depois dele, toquei mais uma música com o time da casa e fui continuar a degustar uma Bohemia e ouvir os titulares até encerrar o "expediente" às 21 horas.
(puxa, faltou também uma foto).

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Uma semana no Rio


Finalmente pude viajar novamente ao Rio e, apesar de um pouco prejudicado por algumas tempestades, tive a oportunidade de rever/ouvir alguns dos meus amigos músicos.

Foram mais de dois meses longe da cidade marvilhosa e, porisso, eu estava meio sem assunto pra postar.

Na quinta-feira, dia 29, tive a felicidade de assistir no Allegro (Modern Sound) em Copacabana a um maravilhoso show de lançamento do livro "S O L O S", um lindo conjunto de fotos de Ana Luisa Marinho retratando alguns dos principais músicos que atuam no Rio.

Muitos dos fotografados lá compareceram e, claro, deram suas "canjas". Desculpe, mas nesse dia, o "burrinho" aqui não levou a câmera fotográfica e, portanto, não pude registrar aqueles bons momentos. Mas fiquem sabendo que foi bom demais!
Entre outros, lá estavam: Mauro Senise (o mestre de cerimônia), Kiko Continentino, Marcos Nimrichter, Paulo Russo, Paschoal Meirelles, Robertinho Silva, Marcelo Martins, Jefferson Lescowich, Claudio Infante e Idriss Boudrioua.

Saindo de lá, fui para o Drink Café na Lagoa ouvir o espetacular Grupo FOCO, quarteto formado por Renato Massa-bateria, Marcelo Martins-sax, Jefferson-baixo e João Castilho-guitarra, tocando um repertório de alto nível, sendo a maioria das músicas compostas pelo grupo.

Aí eu já estava com a câmera e registrei - sem muita qualidade, desculpem - o lance acima.

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ps.: amanhã eu conto mais

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