terça-feira, 25 de novembro de 2008

TORNEIO DE SINUCA - Clube Meca




Mesmo não estando treinando muito ultimamente, fui convidado a participar de um torneio de sinuca que foi realizado no Clube Meca em Cataguases, nos dias 22 e 23 p.passado.
Denominou-se "Torneio de Integração" e foi organizado pelos amigos ELIAS TOLEDO (diretor de esportes do Meca) e OSVALDO TAVARES (representante do Clube do Remo).

Foi um cordial e prazeroso evento que reuniu "atletas" dos dois clubes divididos em 2 grupos de 8(oito) integrantes cada, disputando os troféus para 1º e 2º colocados, em duas categorias.

Superando minhas próprias expectativas, obtive resultados favoráveis em minhas partidas, alcançando o segundo lugar do grupo "A", fazendo jus, portanto, ao troféu de VICE-CAMPEÃO (defendendo o Clube MECA).
No grupo "B", o campeão foi o atleta ONOFRE TAVARES, ficando o 2º lugar com MOISÉS BRITO (ambos do Clube do Remo).

No domingo (23) após o jogo final, que disputei com o craque RICARDO ZANELA (campeão) do Clube do Remo, saboreamos um delicioso churrasco (e algumas cervejas, claro) preparado pelo dedicado amigo Nivaldo Carvalho.

Acima, algumas fotos do evento:

1 - eu recebendo o troféu
2 - Ricardo tentanto encaçapar a bola 2; ao fundo a disputa entre Onofre e Moisés
3 - a dupla da final (com os tacos) e outros participantes.

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PROSPER JAM no Katmandu Club


Na última quarta-feira (19), estando ainda no Rio, e após os excelentes shows de segunda (no Allegro Bistrô) e de terça (no TribOz) - veja narrativas abaixo - presenciei mais uma ótima noite do PROSPER JAM.
Tomo a liberdade de transcrever aqui a resenha publicada em 20/11/08 no blog do CJUB a respeito:

"PROSPER JAM - LEMBRANCAS DE UMA NOITE NO MISTURA

Numa noite de quarta-feira, véspera de feriado, e que mais parecia uma sexta-feira, decidi aproveitar que estava perto do roteiro Leblon-Ipanema-Lagoa, para passar no Katmandu, já que a programação do Prosper Jam anunciava um convidado especial para acompanhar o ótimo Quarteto composto por Marco Tommazo (Piano Elétrico), Tony Botelho (Baixo Acústico), Renato "Massa" Calmon (Bateria) e Idriss Boudrioua (Sax-alto).

Tinha lido pela manhã no jornal que Jesse Sadock (Trompete) estaria participando da tradicional Jam das quartas.

Ao ouvir "Invitation", foi impossivel não lembrar de momentos da CJUB Dream Night, onde os dois feras dos sopros faziam tabelinhas espetaculares.

A noite foi perfeita, e o mais legal foi ver os músicos, liderados pelo Mestre de Cerimônias Renato Massa, convidando ao palco jovens músicos, que deram conta do recado. O guitarrista Ari Piassarolo também estava lá e deu uma canja na guitarra.

Confesso que ainda há vida inteligente na noite do Rio e ela passa pelas noites de quarta na Lagoa...

Vida longa à Jam Session onde os músicos se divertem e nos emocionam.

Beto Kessel"
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Pois é, foi uma das noites mais concorridas desde que o evento se transferiu para o KATMANDU CLUB (antes era no Armazém Digital-Leblon) e contou com a presença de outros diversos músicos (novos e antigos) que também deram sua "canja".

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QUINTA-FEIRA no BARRIL 1800

Dando sequência à minha dura maratona musical fui, no dia seguinte, curtir o som do ANDRÉ TANDETA Trio no Barril 1800 - Ipanema. Lá, infelizmente, o comparecimento do público "interessado" não tem sido bom; parece que falta mais divulgação. É pena, pois é mais um dos poucos locais no Rio que ainda apresentam a boa música instrumental.
(Já coloquei, numa postagem anterior - 03/11/08 - um registro e uma foto desse evento).

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domingo, 23 de novembro de 2008

NEY CONCEIÇÃO no TribOZ




Na noite de terça-feira - 18/11 - um grande show aconteceu na nova casa de shows da Lapa - Rio: é a TribOZ (no Centro Cultural Brasil-Austrália) do meu amigo MIKE RYAN.
No palco, nada menos do que NEY CONCEIÇÃO Quarteto, formado pelo próprio (baixista de fama internacional), Celinho "Vulcão" ao piano, Arimatéa (trompete e flugel) e Lúcio Vieira na bateria.
Nem preciso dizer que foi simplesmente "d e m a i s"...
O grupo apresentou um repertório de alta qualidade, com muito suingue e empolgação.
E, pra mim, uma alegria redobrada quando fui chamado para uma "canja" com aqueles grandes músicos; com enorme prazer e emoção toquei com eles três músicas.

As fotos mostram o local e alguns momentos do show.

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HAMLETO STAMATO SEXTETO - CD e DVD



"Speed Samba Jazz - Gafieira Jazz"

Foi numa noite de festa e música de primeira qualidade no Allegro Bistrô (Modern Sound) que, na segunda-feira, 17/11/08, tive o grande prazer de presenciar o show de lançamento do esperado álbum (Dvd+Cd) do fabuloso pianista HAMLETO STAMATO com um super-time de músicos.
Apesar da forte chuva que desabou sobre o Rio de Janeiro no final daquela tarde, um grande público compareceu ao evento e pôde apreciar e aplaudir o excelente repertório e a impecável performance do sexteto:

Hamleto Stamato - piano
Augusto Mattoso - baixo
Erivelton Silva - bateria
Paulino Trompete - trompete e flugelhorn
Widor Santiago - sax-tenor
Roberto Marques - trombone
E tivemos ainda a "luxuosa" participação especial de Ney Conceiçao - baixo.

Foto 1 - Hamleto e convidados;

Foto 2 - A turma do show (com Ney e seu filhinho no colo).

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ROBERTA LIMA - Uma cantora cataguasense


Uma beleza o disco da cataguasense Roberta Lima! Roberta é de família de músicos e não dá uma nota fora: manda ver, canta muito, não destoa, tem suingue, voz nasalada na medida ideal e muito domínio da arte do pentagrama. É portadora da carteirinha de sócia efetiva do seleto clube da música juizforana. E passa a régua na conta, acompanhada pelo parceiro e companheiro Dudu Viana, o nosso maestro, filho do Edinho da Guitarra: aquele mesmo, o dono da boa música nas noites da nossa urbe.
Em harmonia com os arranjos de Dudu, Roberta dá o show do primeiro ao último acorde, do princípio ao fim do disco. Começa com Rapaz de bem, samba de Johnny Alf, de 1953, um dos precursores da Bossa Nova; segue cantando em dueto com o guitarrista e cantor Ricardo Dinis, na canção How Will I Know, do cego e visionário Steve Wonder. Dinis, com sua voz semelhante à do astro, destila, junto com o solo de sua guitarra, um solfejo só possível aos músicos de alto nível.
Em Estate(B. Martino e B. Brighetti), Roberta corre o risco de levar a nocaute os fracos diante do amor, os susceptíveis a um samba dolente. Então, que se preparem os espíritos distraídos, os perdidos, aqules que se encharcam de poesia e “se rasgam” nas noites vadias, os arrebatados! Aviso também que, nessa faixa, o piano de Duda transporta Roberta - que canta num sedutor italiano - a um doce intimismo que nos atinge cheio nas vísceras. O solitário solo de sax de Walmer Carvalho, no andar da melodia também é de cortar a alma! Arre!
O disco traz ainda canções históricas, como Upa Neguinho, de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri, Summertime, de Gershwin e The Way You look Tonight, de Jerome David Kern. As duas últimas, só para causar frisson nos que gostam do bom jazz; Djavan comparece com sua já conhecida Milagreiro; Aldir Blanc e Moacir Luz exportam música do Rio para Minas e levantam a bola para Roberta marcar de placa no samba Paris, de Santos Dumont aos travestis.
Abro o parágrafo para falar do encerramento do disco. Nesse momento, Roberta se supera na interpretação, junto com o instrumental solo, da canção Spain, de um dos maiores do jazz norte-americano: Chick Corea. Sobre a obra, quem me dá a referência é o pianista e amigo, Aloísio Condé: “Há vários intérpretes (solo) da música de Joaquim Rodrigo, que faz parte do Concierto para Aranjuez, que veio a dar origem à espetacular Spain, de Chick Corea. Sei que Joaquim Rodrigo era cego desde os cinco anos e o Concierto é um canto de amor.” Dados históricos à parte, é importante registrar também a performance perfeita da turma da cozinha nos improvisos.
E por falar em cozinha, vamos aos créditos:Bruno Repsold, no contrabaixo; Renato Endrigo, na bateria; Dudu Viana, no piano e na produção musical; Pedro Araújo, na guitarra e Walmer Carvalho, no sax. Galera da pesada! Luciano Tavares deu conta do recado na técnica do som; Marcus Vinícius, o Marquim Banzai, criou o visual da capa e Roberta aparece passando em frente a um portal, deixando escapar furtivamente as cores das formas de seu vestido; cores que se metamofoseiam em um arranjo de uma planta que lembra claves musicais. Na contracapa, a cantora caminha por uma rua deserta e deixa para trás o arranjo como registro e presente por sua passagem, qualquer coisa de criação, o trigo do pão que alimenta e mantém acesa a chama da vida. No caso, pão que é arte musical.
Roberta Lima é só talento e já pode ocupar um lugar na galeria dos bons intérpretes. Seu disco nada fica a dever aos melhores trabalhos nacionais e internacionais disponíveis no mercardo fonográfico. Junto a Dudu Viana, lega ao público uma obra definitiva, daquelas que servirão como referência a estudiosos e diletantes da música. Pena que o seu disco não revele canções inéditas, de autores inéditos. A moça, com a força de sua interpretação e a beleza de sua voz, pode contribuir com a sua parte, na luta para tirar o país do fosso cultural em que se encontra. Os bons compositores estão aí, aguardando a hora de ver seus trabalhos virem a lume, chegarem ao público. Elis Regina fez isso, completando sua trajetória de sucesso e consumando o seu nome como a grande estrela de nossa música. Foi a Pimentinha quem revelou corajosamente nomes definitivos de nossa MPB, como Belchior, João Bosco, Renato Teixeira, entre outros. Esse também é o papel do artista: romper com a mesmice, com a pasmaceira, com a mediocridade geral. Roberta Lima já deu o primeiro passo, gravando o que há de bom, mas já posto para cantar. Agora, está na hora do garimpo, de revirar a terra que é sempre generosa, fecunda e repleta de preciosidades. Vamos lá, Roberta?

(Transcrição (autorizada) da postagem de 13/11/08 do blog do PEQUENO:
http://pequenovanderlei.blogspot.com)

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Modern Drummer Fest 2006 - STEVE SMITH

Este batera eu ainda não conhecia; selecionei este vídeo no Youtube pra compartilhar com os amigos.
Ele até que se parece (um pouco) fisicamente comigo não acham?

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

MAIS UMA TEMPORADA MUSICAL


Na semana passada fiz mais um "roteiro" musical no RIO DE JANEIRO; como das outras vezes, muito bem aproveitado.

Comecei na quarta-feira, no KATMANDU CLUB - Lagoa, com o já famoso "Prosper Jam" que, desta vez, reuniu IDRISS BOUDRIOUA, TONY BOTELHO, MARCO TOMMASO e CLAUDIO INFANTE; como convidada especial da noite tivemos um show com a ótima cantora TARYN SZPILMAN (que também atua na RIO JAZZ ORCHESTRA) e que acaba lançar o novo CD "BLUEZZ", com standards de jazz e blues.

Na quinta vi/ouvi a apresentação - no BARRIL 1800 - de um ótimo trio formado por JOÃO REBOUÇAS, ANDRÉ TANDETA e RÔMULO GOMES. (foto acima)

Bem, na sexta, primeiro fui assistir à "happy hour" do Allegro Bistrô (Modern Sound) com FERNANDO MERLINO, TINO JR., JEFFERSON LESCOWICHT E RICARDO COSTA, com "canjas" de RÕMULO GOMES (baixo) e ERIVELTON (bateria); foi bom demais...
Mais tarde, novamente no Barril 1800, lá estavam TOCA DELAMARE, WAGNER e NEGUINHO, o genial músico que toca bateria e trumpete ao mesmo tempo. Nem precisa dizer que foi ótimo, né?

E a maratona continuou no sábado: primeiro, novamente no Allegro Bistrô, fui curtir o maravilhoso som do KIKO CONTINENTINO (Sambajazz Trio) com GUTO WIRTH e o mesmo NEGUINHO, "ensaiando" para uma apresentação à noite em Penedo-RJ.

E pra encerrar, mais uma noite sensacional com PAULINHO TRUMPETE, HAMLETO STAMATO, NEY CONCEIÇÃO e ERIVELTON SILVA no DRINK CAFÉ - Lagoa. Ufa! Que delícia!

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ps.:minha máquina pifou e não consegui fazer as fotos de todos os eventos.

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