sábado, 28 de junho de 2008

PROSPER JAM - Armazém Digital


Além das tardes de sábado - quando acontece o sensacional SÁBADO JAZZ, agora rebatizado como "CAROL JAZZ DESIGN" - o Armazém Digital - Leblon nos oferece, já há algum tempo, outro grande evento musical que é o PROSPER JAM, realizado todas as quartas-feiras a partir de 20h com outro grupo comandado pelo excelente sax de Idriss Boudrioua, com Marco Tomazzo ao piano, Tony Botelho ao baixo e Renato "Massa" na bateria.
Numa dessas recentes noitadas jazzísticas fui convidado pelo amigo Renato e tive o grande prazer de tocar com aquelas "feras"; fizemos o belo tema "Here's that rainy day", com magníficos solos e improvisos. Ficou lindo, podem ter certeza...
Sinto não ter um vídeo pra colocar aqui, mas a foto ficou tão boa que, se prestarem muita atenção, vocês quase poderão ouvir a música.
A produção de ambos os eventos está a cargo da eficiente e simpaticíssima CAROL ROSMAN.
Fotografia: Sharon W. Rosman

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Um blog obrigatório!

O blog "Jazzseen" já está listado aí ao lado entre os meus preferidos; mas quero, aqui, lembrar a todos os músicos e amantes do jazz para que não deixem de visitá-lo regularmente.
Meu amigo André (vulgo John Lester), editor do blog, é músico amador e um grande estudioso e pesquisador do jazz, que nos brinda sempre com magníficas resenhas sobre esse vasto universo. Ele e alguns outros colaboradores do blog têm divulgado importantes informações sobre músicos e álbuns às vezes desconhecidos de muitos. E dá dicas também sobre bons vinhos e livros. É mesmo IMPERDÍVEL!
A foto (ou negativo?) é do próprio John Lester, tocando o seu sax-alto.

BILL REICHENBACH - mais um que se foi...


Só hoje fiquei sabendo, através do blog do CJUB-Jazz&Bossa, do falecimento, ocorrido em 16 de maio último, do baterista Bill Reichenbach.
Ele foi um dos primeiros músicos norte-americanos a participar de gravações de bossa-nova, com Charlie Byrd e Stan Getz, em 1961. (v. allaboutjazz.com)
Diz a nota que a causa da morte foi AVC .
Fica aqui a nossa singela homenagem.

domingo, 22 de junho de 2008

MARATONA MUSICAL


O sábado amanheceu bonito, céu limpo e sol forte.
Após uma curta caminhada, iniciei uma verdadeira maratona sonora cuja primeira parada foi no Allegro Bistrô em Copacabana; lá estavam o Kiko Continentino, Guto Wirth e Neguinho, o SAMBAJAZZ TRIO, tocando um repertório primoroso. No primeiro intervalo, chegou o guitarrista Ari Piassarolo, gaúcho que já tocou com grandes cantores e instrumentistas e que está de volta ao Rio, após um período de "sumiço"; não se fez de rogado, subiu ao palco e enriqueceu o som, com solos e improvisos inspirados. Na parte final do show, tocou, ainda, como convidado especial, o saxofonista Nivaldo Ornellas, mineiro como o Kiko, que apresentou algumas composições próprias além de outros temas conhecidos.
Daí, parti para o Armazém Digital-Leblon, onde estava tocando o quarteto de Idriss Boudrioua - (foto) com Dario Galante ao piano, Sérgio Barroso ao baixo e Erivelton Silva na bateria; ou seja, outro show maravilhoso!
Depois de um necessário descanso, a noite(chuvosa) terminou no Barril 1800 - Ipanema, ouvindo o Toca Delamare Trio. Além de curtir o bom repertório que rolava, ainda fui convidado a tocar algumas músicas com eles, o que me deixou, claro, ainda mais feliz e satisfeito. Bem, para um melômano como eu, existe programação melhor? Que prazeirosa maratona musical...

Obs.: 1)Em breve, colocarei aqui outras fotos desses eventos.
2)Por falar em Kiko Continentino, vejam o belo clip que ele colocou recentemente no youtube.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

B A T E R I A - Meu "kit"


Minha batera atual é uma PEARL Export; meu Kit é como o desta figura, composto de [1] bumbo de 22", [2] um surdo de 16", [4] dois tons de 12" e 13" e uma caixa metálica [3] de 14" x 6,5".
Os pratos são: [5] 2 hi-hat de 14" (contratempo), [6] 1 dark crash de 17" e 1 rider de 20", todos da Zildjian.
Tenho, ainda, um bumbo de 18" e uma caixa de madeira de 14" x 5" fabricados pela ODERY Druns; em breve pretendo completar outro kit (p/viagem), adquirindo mais dois tambores: um de 10" e um de 14". E mais alguns pratos, claro.
E viva o jazz e a bossa-nova!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Badalação no Rio

Estou no Rio, mais uma vez, pra curtir um pouco da excelente programação musical das noites cariocas.
Em breve teremos aqui mais flagrantes dessa "empreitada".
Hoje, por exemplo, tem um ótimo som lá na "HIDEAWAY", uma casa que fica em Laranjeiras. Vejam o
texto do e-mail que recebi ontem:

Todas as terças, a partir das 21h, o melhor da música instrumental no Hideaway.

Esta terça feira, 17 de Junho:

Renato Massa Calmon (bateria)
Glauton Campello (teclados)
Jefferson Lescowich (contrabaixo acústico)
convidam Jessé Sadoc (trompete).

............

Vocês acham que eu vou perder essa?


segunda-feira, 16 de junho de 2008

Um pouco de SINUCA

Como prometido, aí estou praticando mais um dos meus passatempos preferidos; já me dediquei mais a esse esporte (assim o considero) mas, ultimamente, a bateria e a internet têm tomado mais o meu tempo. Neste último sábado fui à casa de um amigo que possui uma antiga mesa da "Tujague", a melhor já fabricada no Brasil, e jogamos várias partidas. Considerando minha pouca dedicação atual, até que não me saí mal...

domingo, 15 de junho de 2008

Turismo com música


Que o Rio de Janeiro continua lindo, todos sabem, mesmo antes que o nosso – hoje ministro – Gilberto Gil cantasse “Aquele abraço” e espalhasse essa verdade pelo mundo.

Apesar dos graves problemas que afligem, principalmente, as grandes cidades, um passeio pelo Rio, com aquelas paisagens deslumbrantes, continua sendo um programão. Eu sempre gostei muito e não me canso de apreciar o lindo pôr do sol caminhando do Arpoador ao Leblon, ver a cidade do alto do Corcovado ou do Pão de Açúcar e apreciar o Cristo iluminado nas noites limpas, à beira da Lagoa... é tudo muito bonito!

Além de tudo isso, o que muito me atrai ao Rio é a possibilidade de ver e ouvir alguns dos melhores músicos brasileiros e internacionais, em diversos shows nos vários “points” musicais da cidade. Como instrumentista (bateria) e grande apreciador da boa música me sinto sempre estimulado a assistir aos freqüentes eventos lá realizados, como festivais de jazz, shows de bossa-nova, peças musicais, além de ótimas “happy-hours”. Por ser um assíduo freqüentador, já conheço pessoalmente vários dos grandes músicos que atuam por lá e, às vezes, em lugares e eventos informais, meu entusiasmo é tanto que não resisto e dou uma “canja” na bateria; foi o que aconteceu mais uma vez – a primeira registrada – quando descobri mais um bom programa para melômanos como eu: toda quarta-feira tinha jazz/bossa-nova num barzinho situado no shopping da Gávea. Naquele dia estava lá a turma da Cia. Estadual do Jazz; bom ambiente, bem freqüentado, alguns músicos na platéia e as “canjas” rolando... irresistível! São momentos assim, como tantos outros que já curti nas noites cariocas, que me fazem um eterno apaixonado pela cidade que a mãe Natureza presenteou com o mar, as montanhas, as lagoas e todos os cenários que a fazem eternamente maravilhosa.

(Publicado na coluna "Diário de bordo" ( caderno B) da Tribuna de Minas-Juiz de Fora-MG, em dez/2004)

Obs.: A foto a que me refiro aqui é a que consta do meu perfil e é, também, a última da postagem anterior.

BIOGRAFIA MUSICAL - Uma estória de paixão pela música

Tocando no Restaurante AllegroMenino ainda, ouvia muito o rádio e já gostava de cantar nos programas de calouros da Rádio Cataguases; e vivia batucando com os dedos (e outros apetrechos) nos bancos e nas mesas.

A paixão pela música sempre esteve presente na vida deste baterista/cantor que, por contingências do destino, não estudou teoria musical e tornou-se um instrumentista autodidata. Seu primeiro contato com a bateria deu-se, já um pouco tarde, aos dezoito anos, quando tocava tarol no Tiro de Guerra e foi chamado para substituir o baterista Zé Adilson, no Conjunto Cataguases.

Seu “batismo” se deu em um grande baile realizado no Clube Social; corria o ano de 1961 e, desde então, com alguns interregnos, viveu ele a sua já longa estória de amor com o microfone, baquetas e tambores.

Tocou, em seguida, nos anos de 1964/67, nos conjuntos “Brasa”, “Samba Cinco”, ambos de Cataguases e “Sacha” (de Leopoldina).

Conjunto Spala, 1969Em fins de 1969, convidado por Ivan Barroso, lider e tecladista da banda, integrou-se ao Conjunto “Spala”, grupo formado em 1967 e, na época, já bem conhecido na região.

Lá atuou por oito anos, até final de 1977, quando o grupo se dispersou. Naquele período o “Spala” era muito requisitado para bailes e shows em várias cidades de MG, ES, RJ e SP; foram centenas de apresentações, com muito sucesso.

Além disso, tocou simultaneamente com o Quarteto Roda Viva nos anos de 1973/76. Durante todo esse percurso, teve a oportunidade de acompanhar vários artistas de prestígio na época, como Miltinho, Luciene Franco, Nelson Gonçalves, Ataulfo Alves Jr., Martinho da Vila, Jerry Adriani, Luis Airão e alguns outros.

Tudo isso, porém, impunha um certo sacrifício, pois assim como alguns dos outros músicos com quem tocava, Olney não era um “profissional”; ele trabalhava no Banco do Brasil onde começou em 1962 e só mesmo com muito idealismo e amor à arte, conseguiu conciliar as duas atividades durante cerca de 16 anos.

Tocando em casaHouve então, por circunstâncias várias, um longo interlúdio de quase 11 anos (de 1978/1988) em sua trajetória musical.

Mas em junho de 1988 começou tudo de novo; em memoráveis noites no Restaurante Taramela, em Cataguases, Olney & amigos criaram a badalada “Segunda sem Lei” que animou aquela casa durante mais de um ano, para deleite de todos que curtem a boa música.

Lá tocavam Aloísio Condé (piano), Zi (baixo), Edinho (guitarra/voz) e Olney (bateria/voz) - que fundaram pouco depois o grupo “Arte Final” - além de Reinaldo Cruz (trompete), Morel (saxofone) e de vários outros músicos que apareciam para apreciar e dar uma “canja”.

Em princípio de 1990, Olney se aposentou do banco e, aí sim, pôde se dedicar um pouco mais ao seu hobby preferido.

Foi quando, após já tocar por tanto tempo por pura intuição, ele teve a oportunidade de freqüentar algumas aulas com o mestre Paschoal Meirelles no Rio de Janeiro e praticar os exercícios para o desenvolvimento de técnicas adequadas à execução do instrumento. Restaurante Capitão Gancho, Cabo Frio.

Durante os anos de 1991/1992 ele e o guitarrista/cantor Edinho, tocaram também com a Banda "BH-2000" de Belo Horizonte.

No início de 1993 a banda Arte Final se dividiu e, com nova formação – Zi, Olney, Maria Juliana (teclado), Ivan Barroso (acordeon) e Maria Júlia (vocal) – o grupo lançou-se, em 09 de junho daquele ano, com um belo show no hoje extinto Restaurante Taramela e, daí, foram mais vários anos de exitosas apresentações.

Além de arrastar um grande público semanalmente à Churrascaria Caruso e de abrilhantar muitas festas na cidade, o grupo atuou em shows em outras localidades como Vitória-ES, Cabo Frio-RJ, Volta Redonda-RJ, Belo Horizonte-MG e Campos-RJ.

Ensaio do espetáculo Dentro e Fora da Melodia do poeta Ronaldo WerneckEm dezembro de 2001 e novembro de 2002, Olney participou dos shows para gravação e lançamento de CD “Dentro e Fora da Melodia”, projeto do poeta Ronaldo Werneck com apoio do Centro Cultural Ormeo Junqueira Botelho, de Cataguases.

Atualmente, apesar de pouco requisitado para atuações externas, o grupo agora denominado "Banda Pearls" continua se reunindo habitualmente para agradáveis tertúlias musicais, em casa, para deleite próprio e de amigos mais chegados, que desfrutam das maravilhosas canções que compõem um repertório de alto nível e executadas com enlevo e paixão pelos músicos. Esse grupo se dá ao "luxo" de ter dois contrabaixistas - que se revezam nos ensaios e eventuais apresentações: o experiente ZI (Alfredo), fiel companheiro de longos anos, e o vibrante Leo Pontes, amigo mais recente, que emprestam todo seu entusiasmo e competência na "fabricação" do nosso som.

Dando uma canja na baterio no Rio de JaneiroParalelamente, Olney participa ainda, em trio, com Edinho Gonçalves (violão/voz) e Zi /Leo (baixo) de apresentações em bares, clubes e festas que também requeiram um repertório de inquestionável qualidade.

Em suas recentes e constantes viagens ao Rio, tem tido a oportunidade de dar algumas "canjas" com diversos dos melhores músicos da noite carioca em casas como o Mistura Fina e o Drink Café (na Lagoa), a Modern Sound (em Copacabana), o Restaurante Victória (no Jockey Club) no bar do Hotel Sheraton e no Armazém Digital (Leblon).

sábado, 14 de junho de 2008

Encontro no Drink Café

Eu sei que ainda não escrevi nem mostrei nada a respeito do meu outro passatempo,que é a sinuca; mas prometo que, em breve, trataremos do assunto.
Enquanto isso...

O Drink Café - Lagoa é um dos pontos de encontro dos melhores músicos do Rio. Com shows "ao vivo" quase todos os dias, apresenta sempre grupos do alto nível no seu disputado palco e ainda nos dá a oportunidade de encontrar outros artistas que lá vão apreciar a boa música e,ainda,participar,com ótimas "canjas".
Aqui, estou acompanhado do batera
Zazá e do pianista Luis Avelar, durante mais uma ótima noitada musical no Drink.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Essa foi no Hotel Sheraton - Rio


Numa agradável noite musical, assisti, há pouco tempo atrás, a um show da cantora Ana Pessoa no bar do Hotel Sheraton; acabei sendo convidado a dar uma "canja" na bateria do Rubinho, que acompanhava a cantora junto com Jimmy Sta.Cruz ao baixo, Alberto Farah ao piano e o trompetista Mike Ryan.
Aí está o registro, feito pelo meu amigo Mike.



Encontro de "cobras".



Esta primeira foto mostra uma parte do "escrete" de músicos que prestigiaram o baterista Paschoal Meirelles no antigo Mistura Fina-Lagoa, na noite de lançamento do seu último CD (comemorando 40 anos de carreira). Lá estavam, entre outros Idriss Boudrioua e Mauro Senise - sax-alto, Jessé Sadoc (de costas) - trompete e Daniel Garcia (sax-tenor).
Atrás, o baixista Alberto Continentino.


A seguir, o registro de Mauro Senise (sax-alto) com o grande Paulo Russo (contrabaixo) durante uma bela performance no Allegro Bistrô da Modern Sound, em Copacabana.

Este é um verdadeiro "fenômeno"!

Esta é a capa de um dos muitos discos do excepcional baterista BUDDY RICH.
Estou certo de que ele foi o maior ídolo dos bateras de nossa geração; até hoje, seus discos e vídeos impressionam pela majestosa técnica e impressionante velocidade dos seus solos.
Eu sou mesmo fã do cara; é claro que admiro muitos outros ótimos bateras americanos e brasileiros mas o Buddy foi o que me marcou na minha (já longínqua) juventude.

sábado, 7 de junho de 2008

Vamos mudar de assunto?


Hoje o dia amanheceu lindo, o céu todo azul, temperatura agradável; ideal para uma boa caminhada...
Então, tênis no pé, boné na cabeça e vamos lá!
Gosto de alternar meus roteiros; é sempre bom visualizar a paisagem por outros ângulos, descobrir novas formas, andar por caminhos diferentes.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

ESTA FOTO NÃO FICOU BOA...

Foi no Restaurante Victória (no Jockey) com Toca Delamare (piano) e Neguinho (trumpete), que tb toca bateria; no baixo estava o Wagner (que não aparece nesta foto). A foto ficou ruim mas o som...foi bom demais!

Mais "CANJAS" com os amigos...


Irei colocando aqui algumas fotos de bons momentos musicais que vivi, tocando com alguns dos amigos (músicos) dos quais tenho recebido muita atenção e carinho.
Esta é de 2005, numa noite no ÁRABE DA GÁVEA, que, infelizmente, não promove mais eventos com música ao vivo.
Lá estavam, entre outros, Tony Botelho (baixo), Mike Ryan (trumpete), Sérgio (piano)e Guilherme Viana (sax-tenor).

Este trio é demais...


Este é trio do Osmar Milito (piano), com Augusto Matoso (contrabaixo) e Rafael Barata (bateria).
Muito entrosados, pois tocam juntos já há bastante tempo, estes "cobras" dão um verdadeiro show de interpretação, virtuoses que são, em seus respectivos instrumentos. Atuam com frequência na famosa casa "Mistura Fina", no Rio de Janeiro, aonde já desfrutei inúmeras vezes de suas performances.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

"Canjas" no Rio



Em minhas contantes viagem ao Rio fiz muitos amigos entre os músicos; frequento os locais onde se toca música instrumental de alta qualidade.
Algumas vezes, tenho a oportunidade de tocar com alguns deles, o que muito me honra e alegra.
Aqui, o registro de algumas "canjas":

Estas aconteceram no Barril 1800, com os contrabaixistas NEY CONCEIÇÃO (26/10/07) e ALEX ROCHA (01/11/07)

Fernando Moraes e trio

Este trio toca às quartas-feiras no Everest Hotel - Ipanema-RIO. Já toquei com
eles lá e, em breve, publicarei a foto.