Mas eu vou mostrar aqui algumas fotos (desculpem a qualidade) que fiz durante os shows a que assisti (perdi alguns) e registram a minha presença em mais uma edição deste já famoso festival.
No primeiro dia (18/09) o primeiro show foi de KATE SCHUTT e seu trio, tendo o saxofonista John Ellis como convidado. Aí está ela tocando e cantando.
No baixo estava Josh Brozosky e, na bateria, Terri Lyne Carrington que foi o destaque da noite com dois belos solos. Adivinhem do que eu mais gostei...
No segundo show da noite, tivemos AVISHAI COHEN (trompete) acompanhado por Omer Avital (baixo), Daniel Freedman (bateria) e Lionel Loueke (guitarra e vocal).
Gostei do que vi/ouvi; a turma tocou com muita emoção e alegria. Mas não fiquei até o final porque precisava "forrar" o estômago.
No sábado, pouco antes do almoço, fui ouvir a Banda Plataforma C (de BH) que tocou de 12h às 13h; achei meio "fraquinha", não me entusiasmou.
À noite, cheguei um pouco atrasado porque havia "esticado" o almoço com uns chopinhos a mais e não consegui um lugar para me sentar. De pé, minha resistência é pouca, mas pude assistir à parte do show da banda comandada pelo grande DUDUKA DA FONSECA (bateria), com Hélio Alves (piano), Guilherme Monteiro (guitarra), Leonardo Cioglia (baixo), Cláudio Roditi (trompete) e a ótima Anat Cohen (sax e clarinete). Esse, sim, foi um grupo que contagiou o público com uma apresentação maravilhosa.
Mas começou a chover e eu, já cansado de ficar em pé, não esperei a anunciada homenagem a Lady Day.
No domingo (20/09) passei rapidamente pelo palco do Largo do Rosário e pude assistir ao ensaio do Richard Galeano com o nosso Hamilton de Holanda, que foi um bom aperitivo para o que viria à noite; depois, ouvi o início da apresentação do Quarteto Lafé Bémé (França) que não me agradou e fugi rapidamente dali...
Voltei por volta das 17h para o show de JACQUES FIGUERAS (baixo)- foto acima - com Fábio Torres (piano), Michael Ruzitschka (violão), Edu Ribeiro (bateria) e ainda, como convidado especial, o magnífico Toninho Ferragutti (acordeão). Este show também foi sensacional, com ótimos solos desses excelentes músicos. Difícil destacar um no meio de tantas "feras". Claro que fiquei mais ligado no grande batera Edu, eficiente e criativo como sempre.
Depois veio a apresentação do RICHARD GALEANO (acordeão) com Hamilton de Holanda (bandolim), Jacques Morelenbaum (cello) e Bernardo Aguiar (percussão). Outra apresentação empolgante, maravilhosa, de arrepiar.
Pra encerrar a noite (e o Festival), tivemos a PARIS JAZZ BIG BAND que também não assisti até o fim (a maratona é cansativa) apesar de ter conseguido ficar sentado e bem localizado. Mas naquela estrutura não é fácil e nem conveniente a gente beber e comer alguma coisa durante os shows e, porisso, saí para bebericar e jantar antes de ir dormir, já satisfeito com o que pude ouvir.
Vou ainda contar e mostrar, na próxima postagem, algumas outras atividades paralelas ao festival.
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7 comentários:
Muito bem, Seu Mr. Fig.
Tô gostando de ver.
Pelo que pude perceber, esse festival foi bem melhor que o de Rio das Ostras, né?
Pelo menos havia um viés mais jazzístico nas atrações.
E cada fera: Anat, Hélio Alves, Antonio Sanchez, Hamilton, Galliano, Roditi, Terri Lyne, Avital...
De tirar o chapéu!!!!!
Abração!
Sim, claro Érico, este foi bem melhor; só sentimos a sua ausência.
Aliás, desculpe o atraso, quero tb parabenizá-lo pelo nascimento do Lucas.
Aguardemos uma próxima oportunidade pra gente se encontrar num desses eventos.
Grande abraço!
salsa san,
os festivais de jazz já são tão minguados, não é verdade?
e a geração de 'feras' também está se despedindo...nunca assisti,por exemplo,o michael brecker ao vivo(lamentarei o resto de meus dias)...portanto, aguardo frutos(sem analogia)da juventude que vem poraí...fazendo música(já é uma coragem nos dias de hoje...rs)
obrigadão pelo relato...e pelo que entendi,a tour gastronômica foi bacanuda também...acertei?
amplexossonoros e pacíficos
desculpe-me,mr.figbatera...
mas, fiz uma confusão danada...acompanhando os relatos do fest.ouro preto no blog do salsa,acabei comentando aqui,pensando que fosse lá...rs
a vecchia é bruta...
abraçsons
Sem problema, caro pituco, tá tudo em casa; é um prazer receber sua visita e seu comentário (mesmo que por engano, kkk).
Nice touch, seu Olney.Qualquer evento de boa música no eixo MG-RJ se empobrece sem sua presença.Esse meu xará Edu é realmente o cara como já me disseram diversos bateristas?
Caro edú, obrigado pela visita/comentário; eu me esforço para acompanhar o que acontece e bom por aqui.
E o seu (quase) xará Edu Ribeiro é mesmo um dos grandes bateras brasisleiros.
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